sexta-feira, junho 04, 2010

Bruxa Amélia - o remake

A minha prima Matilde, que hoje tem 7 anos, há 4 anos ensinou uma música à família que - vá-se lá saber porquê - as primas mais que ninguém retiveram e continuam a cantar nos contextos mais inusitados. A música reza assim:

"Bruxa Amélia, que feia que tu és!

És careca e cheiras mal dos pés!

Eu sou a bruxa Amélia,
Uma bruxa maldita
E vou-te transformar

Numa batata frita!"

A música é leve, divertida e faz rir a maior parte dos miúdos e graúdos a quem a cantamos. Há uns tempos dei por mim a cantar isto no IPO toda contente. Já ia na 5.ª repetição quando me bateu que dizer que uma bruxa era feia por ser careca no meio de tanta criançada sem cabelo, realmente não era a coisa mais inteligente a fazer, independentemente do facto de eles estarem todos felizes a cantarem comigo e a rirem à gargalhada quando eu fazia de conta desmaiar com o cheiro das sua peúgas.

Ontem comentava isto com a minha irmã e começamos a tentar encontrar um adjectivo politicamente correcto para a canção. O problema é que a canção é toda ela uma incorrecção política.
Acabamos por criar a nossa própria versão que, obviamente, é nerd. É a canção que o editor do Artes e Letras cantaria aos seus filhos, quando muito, vá.

Reza assim:


"Bruxa Amélia, que ignorante que tu és!
És iletrada e nem sabes contar até dez!

Eu sou a Bruxa Amélia,

Muito pouco erudita
E vou-te transformar

Numa frase mal escrita!"


E para que conste "és iletrada" é só o melhor trecho de uma música infantil alguma vez criado. Na História da Humanidade. "Vou-te transformar numa frase mal escrita" também não está mal para ameaça de bruxa.
Achei que devia partilhar isto convosco, só para o caso de ainda haver por aí alguém que me leve a sério.

1 comentário:

La fille disse...

adoro a nossa canção! se eu tiver filhos, vão ser freaks em oposição a toda nerdzisse que lhes vou impor! :)