Estava quieto do seu canto e eu já quase me esquecera dele.
Tenho um medo terrível dessas criaturas!
Mas não podia ficar quieto para sempre, não é? A menos que tivesse morrido, as suas patas peludas haveriam de se mover e agitar toda a teia, mais cedo ou mais tarde.
E eu, que estava do outro lado da sala, sem coragem de o matar, porque vai contra os meus princípios éticos, estremeci e fiquei inquieta, sem saber muito bem o que fazer, rezando só para que ele não se lembrasse de vir na minha direcção.
Porcaria de sentimentos com vontade própria!
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