Há cerca de um ano, quando mudei a citação que sub-entitula o meu blog, pretendia recordar-me que há nesta vida coisas mais importantes que obter um certo status quo.
A frase de Elbert Hubbard, "Work to become, not to acquire", pretendia lembrar-me que o trabalho que desenvolvemos, aquele que ocupa o horário nobre das nossas vidas, deve ser uma actividade que ao mesmo tempo nos sustente e nos dê algum sentido, nos faça crescer, ao mesmo tempo que é uma actividade de que gostamos.
Que o meu rumo não deveria ser aquilo que eu quereria possuir, mas aquilo que eu quereria ser; que não faz sentido perder tempo de coisas de que gosto muito, apenas por questões materiais superfluas.
Na altura eu não sabia, mas, em Psicologia das Organizações, chamamos a isso estar comprometido (commitment). Posso estar comprometida com a organização para a qual trabalho, com a minha carreira, com os meus clientes, etc. Mas é este comprometimento que me faz sentir empenhada e útil, que me faz correr.
A questão aqui é que cada pessoa procura aquilo que lhe faz mais falta, e na falta das necessidades básicas é nelas que se foca. Ora, se o mercado de trabalho actual se alimenta de estágios não remunerados, recibos verdes e cunhas, é natural que o foco de qualquer pessoa em situação precária seja o material, o básico à sobrevivência, e se possível alguma garantia para o caso de ficar sem sustento.
O problema só acontece, como em todas as patologias, quando as pessoas deixam de conseguir ter flexibilidade nas suas práticas, quando, depois de garantir a base, continuamos a correr em direcção, não àquilo que nos dá gozo e sentido, mas àquilo que dá mais lucro.
Parece demagógico este raciocínio. E que fácil é falar assim acerca de escolhas relacionadas com o dinheiro.
A única questão é que de vez em quando faz bem recordarmos estes ideais de juventude, e as coisas que vamos protelando indeterminadamente porque agora não dá jeito, porque ninguém sabe quando terminará o seu tempo de vida, nem quanto mais tempo tem para por em prática estas coisas que lamenta ainda não ter tido oportunidade de fazer.
A frase de Elbert Hubbard, "Work to become, not to acquire", pretendia lembrar-me que o trabalho que desenvolvemos, aquele que ocupa o horário nobre das nossas vidas, deve ser uma actividade que ao mesmo tempo nos sustente e nos dê algum sentido, nos faça crescer, ao mesmo tempo que é uma actividade de que gostamos.
Que o meu rumo não deveria ser aquilo que eu quereria possuir, mas aquilo que eu quereria ser; que não faz sentido perder tempo de coisas de que gosto muito, apenas por questões materiais superfluas.
Na altura eu não sabia, mas, em Psicologia das Organizações, chamamos a isso estar comprometido (commitment). Posso estar comprometida com a organização para a qual trabalho, com a minha carreira, com os meus clientes, etc. Mas é este comprometimento que me faz sentir empenhada e útil, que me faz correr.
A questão aqui é que cada pessoa procura aquilo que lhe faz mais falta, e na falta das necessidades básicas é nelas que se foca. Ora, se o mercado de trabalho actual se alimenta de estágios não remunerados, recibos verdes e cunhas, é natural que o foco de qualquer pessoa em situação precária seja o material, o básico à sobrevivência, e se possível alguma garantia para o caso de ficar sem sustento.
O problema só acontece, como em todas as patologias, quando as pessoas deixam de conseguir ter flexibilidade nas suas práticas, quando, depois de garantir a base, continuamos a correr em direcção, não àquilo que nos dá gozo e sentido, mas àquilo que dá mais lucro.
Parece demagógico este raciocínio. E que fácil é falar assim acerca de escolhas relacionadas com o dinheiro.
A única questão é que de vez em quando faz bem recordarmos estes ideais de juventude, e as coisas que vamos protelando indeterminadamente porque agora não dá jeito, porque ninguém sabe quando terminará o seu tempo de vida, nem quanto mais tempo tem para por em prática estas coisas que lamenta ainda não ter tido oportunidade de fazer.
1 comentário:
tal como o sr supulveda diz es jovem enquanto mantens os sonhos. mas os sonhos nao podem ser mantidos sn tentarmos lutar por eles, nao no vazio da imaginacao. por isso apesar das distraccoes, e verdade, temos de ter sempre num pano o outro caminho a percorrer.
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