Foi um ano com muitas "dores de crescimento"; das coisas que me tinha proposto fazer no início do ano, cumpri uma, e foi logo em Janeiro. Procrastinei. Amei. Sofri. Muito. Fui repreendida. Fui louvada. Senti-me confusa. Diverti-me. Trabalhei demasiado para o pouco que produzi. Fui reconhecida. Amei e detestei o meu trabalho. Amei e odiei o meu Doutoramento. Tive aulas de canto jazz e gabaram-me a voz e as capacidades de improvisação. Contribui para a Acreditar mas menos do que devia. Contribuí para a aceitação da diferença e da diversidade. Finalmente fizemos o dia dos primos pequenos. Mas não fizemos o fim de semana dos primos grandes. Contratei uma mulher a dias e gostava de ter dinheiro para a ter regularmente. Dediquei-me mais à fotografia. Nasceu um primo novo. Morreu a minha avó. A minha prima doente surpreendeu e continua a surpreender todos com a sua força de vida e já ninguém se atreve a fazer prognósticos, apesar dos cuidados paliativos. A João veio morar para o Porto. Fui a Paris e Barcelona. Recebi pessoas de outros países em minha casa (e foi tão bom!!). Escrevi ao Patch Adams e ele realizou o meu desejo. Voltei a ter o hábito regular de ter jantares em minha casa com os meus amigos. Comecei projectos literários que espero vir a publicar. Arrisquei-me. Cresci. Não foi o ano com a melhor vibe da minha vida, mas não fo tudo mau. E espero ter aprendido o suficiente para compensar todo o suor, sangue e lágrimas. E em 2011 faço 30 anos.
1 comentário:
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