3 vezes 1, 3. 3 vezes 2, 6. 3 vezes 3, 9...
A cantilena ecoava pelo pátio vazio da escola enquanto Joana esperava a irmã de mochila às costas.
Os outros meninos já tinham todos saído, em correrias de malandrices e diabruras, com o passo controlado e feliz de quem vai ter com os pais ("não se corre!"), na algazarra supervisionada da carrinha do ATL.
Joana ficava para trás como sempre, e à força de querer mostrar que também era capaz, embalava-se na cantiga monocórdica da tabuada, à espera da irmã que andava na "escola dos grandes", não muito longe.
Esperou 1 hora. Bem mais do que era costume.
E quando foi o pai que a veio buscar em vez da mana, ela soube logo que nunca mais a tornaria a ver.
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