Entrou na loja convencida que ninguém se lembraria dela. Reconhecendo o dono, coibiu-se de grandes interjeições e disse que queria fazer um cartão de sócio.
Com o grande sorriso que recordava de há dois/três anos, o senhor respondeu:
"-Não precisa, menina! Esqueceu o cartãozinho, foi? Temos aqui no sistema, não se preocupe."
Aqui está o reverso da medalha do comércio tradicional e das pessoas simpáticas.
"-Pois, o cartão não era meu e agora já não namoro com ele... Gostava de fazer um cartão para mim..."
E de repente, o facto de ele estar completamente ausente e não poder sequer mandar a piada que poderia continuar a pedir filmes com o seu cartão bateram-lhe como uma porta na cara.
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