É um livro de Pierre Hadot que há anos me faz companhia.
Li-o a primeira vez num exemplar da biblioteca da Universidade do Minho. Passei alguns trechos para um caderno e relia-os de tempos a tempos. Quando descobri os cartões de crédito virtuais, uma das primeiras coisas que fiz foi comprar o meu próprio exemplar, que vou lendo erraticamente, sem muito respeito pela ordem apresentada nem tão pouco pela minha própria anterior leitura dos trechos. Leio, sublinho e resumo avidamente uma sabedoria tão simples e profunda, que me faz pensar porque raio não estudamos os filósofos clássicos como deve ser, para percebermos que não é só o Oriente que tem visões claras e criadoras de epifanias e paz interior, e que o nosso próprio legado filosófico ocidental é também ele digno de nota, mesmo como forma de vida.
Aconselho vivamente!
Podem espreitá-lo aqui, no google books.
(Tudo isto porque um dos últimos capítulos que li era sobre Goethe e o Presente como único espaço em que podemos ser felizes, e um livro de Meditação Oriental que ando a ler que dizia exactamente o mesmo...)
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