Quero tocar o teu corpo de texto
E marcá-lo com os meus sublinhados
Independentes dos teus negritos e itálicos.
Não tens de te justificar,
Nem dar avanços de primeira linha.
O teu espaço não é simples
E não tens páginas numeradas, rumas livremente,
Sem cabeçalho nem rodapé,
Porque tu és maiúsculo e és superior à linha.
Uso todos os tamanhos de letra para te dizer
O que antes tinha rasurado:
Não tens alinhamento possível,
Nem marcas, nem numeração,
Os teus limites deixam o resto sombreado,
Qual marca de água imperceptível.
Agora que estamos centrados,
Configurados, formatados,
Imprimo-te fora dos limites da página.
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