As coisas que três meses de trabalho por conta de outrém me têm ensinado

1. Antes de inovar ou propor coisas novas saber o que é que era suposto andar toda a gente a fazer e perceber porque é que ninguém faz o que era suposto. Às vezes existe uma razão perfeitamente logica e plausível. Outras há sub aproveitamento de recursos existentes. Outras há distorção de procedimentos. E nas poucas hipóteses que sobram realemente convem inovar. Acima de tudo importa estar bem informado.

2. Ter muito cuidado com as críticas: nem sempre as pessoas percebem que a ideia é melhorar o desempenho e nestas coisas, é bom ter sempre em mente: não somos colegas dos funcionários, somos colegas das pessoas;

3. Mais vale ganhar a guerra que a batalha;

4. Fazer bem à primeira... Ou conseguir que aquilo que não pode ser feito por nós seja feito da primeira vez que o pedimos;

5. Toda a gente está a trabalhar para o mesmo, mas nem toda a gente tem essa percepção;

6. Quando as pessoas que trabalham juntas estabelecem uma relação pessoal de amizade, isso interfere com o trabalho. O que não é necessariamente mau.

7. Não podemos gostar de toda a gente com quem lidamos, mas não precisamos de ser rudes. Também não temos de ser sempre simpáticos. Basta sermos coerentes e darmos o nosso melhor. As pessoas percebem a diferença e apreciam.

8. Horas extraordinárias devem ser para situações extraordinárias, ainda que o ideal seja dar sempre mais um pouco do que foi pedido.

9. Não devemos ficar obcecados com as nossas tarefas, porque elas tendem a distrair-nos dos nossos objectivos...

10. Podemos fazer quase tudo o que nos apetece, da maneira que melhor entendermos, desde que digamos que vamos fazer como nos pediram.