A dita "filha-da-putice"
Ontem observei um fenómeno extraordinário a que nunca tinha tido atençao em tantos anos de associativismo (se calhar por causa da minha distancia das eleiçoes da Académica...): a colagem dos cartazes... Ou melhor dizendo a corrida louca à colagem dos cartazes.
Eu e o Edgar (que concorre a candidato de mesa da Assembleia comigo) fomos, munidos de cartazes e um balde de cola e rolo, era meia noite, para a rua perto da Universidade colar cartazes, qando chega a lista A para a Direcçao da AAUM, que também ia colar a sua publicidade. Atrasaram-se uns minutos, coitados, crentes que nao teriam concorrencia pelo espaço e o seu ar de terror por terem perdido aqueles locais que escolhemos em primeiro será algo que nunca esquecerei. Juro. Nunca pensei que fosse tao dramático nao colar um cartaz (que, sem ofensa para as pessoas da lista que até conheço bem) está bastante horroroso nuns pilares, só porque estao mais perto da Universidade...
Ontem pude entao aperceber-me do poder da Comunicaçao Social e da importancia de uma máquina de propaganda bem oleada. Pude aperceber-me porqe é qe as "J"'s tem tanto poder em termos associativos e pude aperceber-me que se por acaso um dia me tivesse candidatado à Direcçao da AAUM teria tido que aprender muito sobre as questoes mais estranhas...
Curioso.
E tambem achei interessante e importante a comprovaçao empírica que a ausencia de concorrencia e debate político leva a um enorme desleixo por parte dos candidatos em termos da veiculaçao da sua mensagem... Basta dizer que para a mesa da RGA apesar de haver duas listas só a minha é que pos cartazes e que apesar de sermos so eu e o Edgar a colar cartazes, conseguimos cobrir as áreas mais relevantes tao bem como a lista candidata à Direcçao, modéstia a parte (além de termos cartazes mais giros ehehehehehehehe, a modéstia prossegue!)...
Foi uma noite profícua em aprendizagem sobre as práticas políticas...
Ah! E tambem foi uma noite em que me pude aperceber da dita "filha-d-putice" entre listas concorrentes ou discordantes, por motivos que agora nao convém explicar, mas quem sabe um dia destes eu nao conte uma história que comece com:
"Tenho um colega, chamemos-lhe "Bizantino", por uma questao de nao chamar os bois pelos nomes..."
ehehehehehehe... Enfim...
PS Obviamente, continuo a laborar no tal teclado sem tis nem acentos circunflexos com teclas perras, em particular o U... :S
Sem comentários:
Enviar um comentário