sexta-feira, julho 16, 2004

"(...) viver na verdade, não mentir nem a si próprio nem aos outros, só é possível se não houver público nenhum. A partir do momento em que os nossos actos têm uma testemunha, quer queiramos quer não, adaptamo-nos aos olhos que nos observam; e, a partir de então, nada do que fazemos é verdadeiro. Ter um público, pensar num público, é viver na mentira."

Milan Kundera, in "A insustentável leveza do ser" (pp.131-132)

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