domingo, maio 16, 2004

Histórias avulsas 2

O Lanche que sabia a flores

Na Quinta feira que é o último dia (deverei dizer noite?) em que há concertos no Enterro da Gata eu ia preparada para ver Xutos e Pontapés, a banda mais mítica dos nossos "Enterros" (que coisa horrível de se dizer.... eeheheheheheheh), que como de costume actua por último.
Como já sabia que lá para as 3-4 da manhã se fica com uma larica do caraças (com o perdão da expressão)levei um lanche comprado no Feira Nova (a embalagem era de 2, mas um foi o meu jantar - a semana do Enterro, pode dizer-se que é uma verdadeira semana da Saúde: só se comem porcarias, dorme-se pouco e em horários trocados e o álcool... Enfim... Fiquei cheia de borbulhongas e ainda tenho os lábios a escamar, vá-se lá saber porquê... ETC!). Ora, os lanches vinham numa embalagem de plástico, certo? Tipicamente as pessoas são revistadas à porta do recinto e não se pode entrar com comida para o recinto. Uma caixa enorme de plástico NÃO é coisa que passe despercebida aos olhos de um segurança... Então, à falta de guardanapos, embrulhei o lanche num lenço de papel.
Infelizmente, fiquei com umas dores de rins horrorosas e não pude assistir aos Xutos. Eram 2 da manhã quando decidi ir para casa. Mas se a Diana, que é a Diana (preparem-se que vem aí uma piada foleira, prontos?) deixou "a legacy of love", eu quis deixar "a legacy of lanche" (eheheh - eu avisei!!!!!!!) E assim fiz.
No dia seguinte, a Leandra e a Xana disseram-me que o lanche lhes tinha sabido muito bem, só tinha sido chato saber a flores... É que o lenço de papel em que estava embrulhado, era dos de cheiro a rosas!!!!!!!! lololollool

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