terça-feira, setembro 08, 2009

Estes são os meus amigos

De vez em quando, os meus amigos perguntam-me como é que eu, sendo Psicóloga me dou com gente tão obviamente doida, por vezes ignorando o perigo que isso representa.

Digo com frequência que a principal aprendizagem do curso, para mim, foi aprender a não julgar os outros e a rejeitar o rótulo da normalidade.

Às vezes preciso mesmo que os meus amigos partilhem do seu bom senso comigo e me expliquem que se calhar é melhor não dar muita trela a esta ou aquela pessoa. Ignoro-os sempre até bater com a cara na parede, mas é uma forma de estar na vida.

Porque o tipo de pessoas que eu gosto de ter como amigos são pessoas que dentro ou fora dos parâmetros da normalidade (e muitas vezes, fora) são genuínas, apaixonadas ou simplesmente comprometidas com um projecto, um sonho ou um ideal. Ou então são diletantes assumidos, sem problemas com isso. Essencialmente são pessoas que no fundo conseguem conviver com a sua própria humanidade, sem se preocuparem demasiado com o socialmente desejável.

Como o William S. Burroughs.

1 comentário:

O filho do Toni disse...

about blank.