quinta-feira, agosto 20, 2009

Não sou uma pessoa radical


Há duas grandes máximas que me esforço por seguir: nunca dizer "não" à partida, num desafio, isto é, experimentar o máximo de coisas possível e fazer todos os dias alguma coisa que me assuste.

Assim, aceitei sem pensar muito quando a minha irmã me desafiou a ir andar de banana com ela.

Lição n.º 1 do dia - pensar bem antes de aceitar desafios

Lição n.º 2 do dia - pessoas aterrorizadas têm semi-poderes: fui a única pessoa que não caiu da banana durante toda a viagem: os senhores do barco, incrédulos, bateram-me palmas (mas depois perceberam que eu não era assim tão boa quando eu implorei que não me fizessem cair e ameacei ir a nado para a praia se o tentassem fazer enquanto eu estava sozinha na banana)

Lição n.º3 do dia- eu não sou uma pessoa radical. Não me interessa quão pouco fixe isso é. Não sou. N-A-O. Não sou. Todo o caminho, tudo para onde eu consegui olhar foi para o colete salva-vidas do meu companheiro da frente, ao mesmo tempo que gritava "porquê, mãezinha, porquê?!!" e me agarrava como à própria vida ao insuflável.
E agora que esclareci esta questão quanto à minha identidade, posso seguir melhor com a minha vida.

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