domingo, junho 21, 2009

Acreditar

Não perguntamos o que têm os miúdos. Isso não nos interessa, não somos os médicos, não os vamos poder ajudar na doença.


Interessa-nos saber o seu nome e a sua idade. Qual o brinquedo ou jogo favorito. Que desenhos animados vêem. Se choram quando estão no isolamento, o que podemos fazer para os distrair. Quais são os quartos que precisam de voluntários à hora de almoço.


É a forma mais zen de viver o voluntariado.



Quando deixamos de ver os miúdos, preferimos assumir que ficaram bons e ficamos felizes por eles.


E quando saímos às 14h, voltamos às nossas vidas como se nada fosse, porque no fundo, no fundo não fizemos mais por eles do que eles fizeram por nós.

1 comentário:

La fille disse...

tao linda!!