Não perguntamos o que têm os miúdos. Isso não nos interessa, não somos os médicos, não os vamos poder ajudar na doença.
Interessa-nos saber o seu nome e a sua idade. Qual o brinquedo ou jogo favorito. Que desenhos animados vêem. Se choram quando estão no isolamento, o que podemos fazer para os distrair. Quais são os quartos que precisam de voluntários à hora de almoço.
É a forma mais zen de viver o voluntariado.
Quando deixamos de ver os miúdos, preferimos assumir que ficaram bons e ficamos felizes por eles.
E quando saímos às 14h, voltamos às nossas vidas como se nada fosse, porque no fundo, no fundo não fizemos mais por eles do que eles fizeram por nós.
1 comentário:
tao linda!!
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